Decorreu no passado dia 2 de maio, integrado no Programa da 40ª Ovibeja, o Colóquio “Semente & Biotecnologia: um potencial escondido”.
Com o objetivo de alertar para a importância de tecnologias ainda não utilizadas na União Europeia e seus potenciais contributos para a segurança alimentar num contexto de crescimento populacional, o evento organizado pela Anseme, contou com o apoio das empresas Bayer/Dekalb, Fertiprado, Syngenta, Agrovete, A Sementeira, Epagro e Lusosem.
Ao longo da manhã, foram discutidos diversos aspetos relacionados com a nova proposta legislativa da UE para regulamentar as Novas Técnicas Genómicas (NTG).
Depois da Sessão de Abertura a cargo de Pedro Veríssimo Batista, vice-presidente da ACOS e de Pedro Pereira Dias, presidente da direção da Anseme, que realçou a importância das NTG’s como ferramenta essencial para a adaptação ao novo contexto agrícola marcado pelas alterações climáticas, foi a vez de ouvir falar a subdiretora-geral da DGAV, Paula Garcia com a apresentação “NTG’s – um novo paradigma”, onde incidiu sobre as diferenças existentes em termos de regulamentação.
Ainda antes da mesa-redonda, Jorge Canhoto, professor no Departamento de Ciências da Universidade de Coimbra, fez uma apresentação sobre as técnicas e soluções já existentes, com exemplos de plantas já obtidas por estes processos.
Com a moderação de Joana Petiz, diretora editorial do Sapo, a mesa-redonda intitulada “Os sistemas alimentares do futuro”, debateu principalmente questões relacionadas com a rotulagem dos produtos alimentares obtidos através destas técnicas, as vantagens que poderão trazer no que respeita à diminuição do desperdício alimentar, quer no campo, quer ao longo de toda a cadeia, até chegar ao consumidor final e o possível contributo das NTG’s para a sustentabilidade dos sistemas alimentares do futuro.
Participaram nesta mesa-redonda, Cristina Vasques do GPP, Rui Veríssimo Batista, da Herdade dos Conqueiros, Isabel Cardoso da FIPA e Gonçalo Lobo Xavier da APED.